De acordo com o delegado Delmir Gouvêa, do 64ª DP em São João do Meriti (RJ), o pastor Marcos Pereira será indiciado por coação de duas testemunhas do inquérito que apura as acusações de estupro.
O casal que deixou de frequentar a igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), por conta dos supostos abusos sexuais sofridos pela mulher, disse na delegacia que foram ameaçados por pessoas ligadas ao líder religioso.
Eles afirmam que em março do ano passado, no dia em que eles foram depor na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), algumas pessoas ligadas à ADUD foram até a casa deles fazer ameaças. Frases como “cuidado com o que vocês estão falando do ungido” foram ditas do lado de fora do portão.
Além de Marcos Pereira, outros quatro homens serão indiciados pelo mesmo crime, incluindo o filho do pastor, Felipe Pereira, e o irmão de Marcos, Allan Pereira. Os outros dois homens são funcionários da ADUD.
A polícia entende que o fundador da ADUD tanto pode ter ordenado as ameaças, como pode ter tido influência para que elas acontecessem.
Por fazer publicações no Facebook com fotos das vítimas e testemunhas do caso de estupro contra Marcos Pereira, Allan Pereira, irmão do pastor, está sendo intimado na polícia para explicar o conteúdo divulgado.
Além de disso a delegacia irá apurar crimes de honra e injúria, uma vez que Allan teria ofendido o delegado titular da Delegacia de Combate à Drogas (Dcod), Márcio Mendonça, o chamando de “delegado do diabo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário